sábado, 17 de fevereiro de 2018

FABIO PORTE - TRILHOS DA VIDA (EXCLUS. T . B )

Com mais de 18 anos de estrada e quatro álbuns lançados, seu repertório inclui as principais canções da música popular brasileira, assim como peças autorais que transformam grandes sucessos em verdadeiras obras primas por meio da tradição da viola.

 Ritmos como Guarânia, Xote, Toada e Rasqueado Paulista estão presentes nas dez faixas deste que é o terceiro trabalho de Fábio Porte e dão forma a inspiradas canções e melodias que retratam o Centro-Oeste do Brasil, o Pantanal mato-grossense, os casarões antigos da Avenida Paulista e as riquezas da literatura mineira, além da história do Tropeirismo — movimento dos Bandeirantes que viajavam com seus muares de Viamão a Sorocaba, no interior de São Paulo, trilhando e desbravando o caminho do ouro. Com a tessitura da viola caipira mesclada com flauta transversal, gaita, ukulele, violoncelo e acordeon, entre outros instrumentos, Fábio Porte também recorre à linguagem da música nordestina para reverenciar o poeta cearense Patativa do Assaré, em linda homenagem, com Patativa e os olhos da Alma. E arremata a obra com Oração do Sertanejo, dele e de Pedro Campos.

O álbum ainda soa como um brado em defesa do meio-ambiente, bandeira que os artistas regionais vêm empunhando com afinco, repercutindo mensagens como a da preservação dos nossos mananciais, posto que as águas são nossa maior fonte da vida, mas se tornaram recurso cada vez mais escasso. Recanto das Águas, por exemplo, retratando a Serra do Japi (considerada o “Castelo das Águas”, na região sudeste de São Paulo) acentua poeticamente este recado, enquanto descreve particularidades como a fauna e a flora do bioma. 

Trilhos da Vida  marca a afirmação de Fábio Porte como violeiro e cantor da atual safra da música regional, e, em síntese, é amor à poesia em parceria com a Natureza — que é inspiração divina, observa o autor, músico e compositor nascido em São Paulo  e que desde criança alimenta raízes sertanejas.  Ainda menino, Fábio Porte pode conviver com consagrados violeiros durante noites de cantorias das quais participava levado pela sua grande inspiração, com a qual aprendeu os primeiros acordes e o caminho para o universo musical: o pai. Também violeiro e luthier, o artesão Luís Porte conviveu, entre outros, com o mestre Bambico. Foi o senhor Porte quem fez a primeira viola em que o filho começou a “arranhar” as cordas. A medida que crescia, Fábio Porte também recebeu influências de elementos das culturas dos estados de origem dos seus pais, Minas Gerais e Paraná.
Texto extraído site oficial de Fabio Porte
(11) 9.7351-8503 e em http://www.fabioporte.com.br

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TERRA BRASILIS



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