quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

LULA BARBOZA - A RODA DO TEMPO

Lula Barbosa nasceu em São Paulo, na Vila Mariana, único paulistano entre os cinco irmãos de uma família mineira da cidade de Mar de Espanha - Minas gerais.
Paulistano de coração mineiro.

Herdou de sua mãe o dom de cantar. D. Sebastiana gostava de cantar as músicas de Cascatinha e Inhana em dupla com o pequeno Luiz. Aprendeu a tocar violão aos seis anos com sua tia Bicida e sanfona com seu padrinho Artur. Desde cedo participava das cantorias da família em volta das fogueiras na Vila Santa Catarina...

Assim ele conta um pouco de sua vida...
Cresci em São Paulo, na Vila Santa Catarina atrás do Aeroporto de Congonhas, onde o lazer preferido era ir ao aeroporto ver os aviões chegarem e decolarem nos idos anos 60. Esse era o passeio preferido dos paulistanos que moravam ao redor do romântico aeroporto. Naquele tempo era como se a gente vivesse no interior, pois não havia quase luz de rua e volta e meia tinha gente em volta de uma fogueira: meus tios com violão, cavaquinho, sanfona, flauta, batata doce, quentão e a seresta ia até altas madrugadas, e eu só espiava e sonhava com músicas de Francisco Alves, Orlando Silva, Ataúlfo Alves, Dalva de Oliveira, Caubí Peixoto, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Ângela Maria, Cascatinha e Inhana etc...

Concluí o ginásio no GEBI no Jabaquara, que ficava atrás da garagem de ônibus da CMTC e acompanhava nas aulas a Dona Lourdinha de Pirajú, minha professora de música. Incentivado por ela participei do primeiro festival da 2ª Delegacia de Ensino do Estado de São Paulo com o samba “Meu sonho na avenida” feito em parceria com Joel e Paulinho: ganhamos o 2º lugar com apresentação do nosso grupo Semente.
Não parei mais. Continuei nos festivais estudantis. Concluí o colégio no C .E. Quirino Ferreira na Vila Guarani e fui fazer o cursinho no Anglo Latino na Tamandaré, na Liberdade. Queria ser engenheiro, mas, na hora do intervalo a gente tinha o som no DA supervisionado pelo Barba (prof. Jonas) produtor dos shows da turma e que shows!

Lá conheci verdadeiros bambas da nossa música como o Joel Nunes, Mineiro, Dudah Lopes, Mariô, Pércio e Marcio Marote, Fernando Carvalho, Mexerica do grupo Canto a Canto, Nico Rezende, Ulisses Rocha, José Lopes, Claudia etc...1976 era o auge da MPB e eu já estava totalmente envolvido, tomado pela música de Chico, Milton, Simone,Taiguara, Gil, Geraldo Vandré, Caetano, Edu Lobo, Gonzaguinha, Ivan Lins, Elis, Clara Nunes, Vinícius, Tom Jobim, Egberto Gismonti etc...e não tinha ainda percebido que ali estava o meu caminho.

Entrei na Metodista (Instituto Metodista de Ensino Superior) para fazer Publicidade e Propaganda. No show de calouros fui chamado ao palco pelo Tom Zé, atendendo aos reclamos da minha turma da faculdade e meio sem jeito acenei com as mãos mas, não subi ao palco por timidez.

Daí não teve jeito, abandonei os estudos no 4º ano, sob protestos da minha mãe e da Tia Hélia, minha segunda mãe, e segui com a música até os dias de hoje. E não me arrependo, pois tudo o que tenho e sei foi a música que me deu e me ensinou.

Lula Barbosa iniciou sua carreira artística no início dos anos 70, quando formou o grupo Semente ainda garoto com apenas 15 anos. Venceu vários festivais estudantis muito em voga naquela época. Com o grupo Semente abriu shows de Isaurinha Garcia, Adoniran Barbosa e Paulinho da Viola no Sesc Interlagos. Mais tarde nos anos 80 abandonou o último ano de Publicidade e Propaganda no Instituto Metodista em São Bernardo e começou a cantar profissionalmente nos bares da noite de São Paulo, nos barzinhos, como se dizia antigamente, na época fértil da MPB e da vida noturna no bairro do Bixiga em São Paulo. Cantou durante alguns anos numa das casas mais famosas e badaladas casas da época, o Boca da Noite, na Rua Santo Antônio, no coração do Bixiga, ao lado de Filó Machado, Geraldo Cunha, Celso Miguel e outros e também no Vou Vivendo, Beleléu Chope e Arte, Gente Amiga, Pianos Bar, Barzileirinho, Violão Chopp e Cia, O Porão, e Vozes da Terra, em Santana.
Lula Barbosa compõe para diversos intérpretes da MPB; já fez músicas em parceria com Cesar Camargo Mariano, Eduardo Gudin, Thaís Andrade, Fabio Jr, Mario Lucio Marques, Filó Machado D. Pedro Casaldáglia, Abílio Herlander, Miriam Mirah, Jica, Salgadinho, Adriano Stuart, Marcos Rezende, Irineu de Palmira, Canarinho, Celso Prudente, Eduardo Neves, Joãozinho Gomes, Natan Marques, Vanderlei de Castro e Álvaro Gomes entre outros grandes letristas e poetas. Tem mais de 500 composições gravadas por nomes como, Jessé, Fábio Jr., Thobias da Vai Vai, Pierre Onásis, Altemar Dutra Jr., Emmanuel, A 4 Vozes, Olodum, Miriam Mirah, Grupo Catavento, Célia, Jane Duboc, Jair Rodrigues, O Terço, Sérgio Reis, Tarancón, Tania Libertad (Peru), Pedro Fernández (México), Tito Gomez (Porto Rico), Jim Porto (Italia), Amaya Uranga (Espanha), Peninha e muitos outros.

Lula Barbosa também atua no campo da publicidade, como intérprete de premiados jingles da publicidade e propaganda brasileira, dentre eles Kaiser (Aquarela do Brasil), Brahma Chopp (Vai de Branco prá Dar Sorte), Fiat (Canção do Exílio), Telesp Celular (Andança), Itaú (Amanhã), Varig, Gol Linhas Aéreas, Banco do Brasil, Bamerindus, Vale do Rio Doce, Bota Sete Léguas, Ticket Restaurante e muitos outros.

Lula Barbosa já fez várias trilhas para documentários em vídeo para a Verbo Filmes. Destacam-se Canção para Zumbi (em parceria com D. Pedro Casaldaglia), Mãos Vazias, Nossa Senhora Aparecida, Ameríndia etc...
Lula participou em abril de 2005 da Caravana 3 da nova edição do Projeto Pixinguinha. Juntamente com Mônica Salmaso e Lui Coimbra fizeram shows em Anápolis, Brasília, Teresina, São Luis, Belém, Santarém, Macapá e Boa Vista. Eles foram acompanhados pelos músicos Benjamin Taubkin (piano), Carlos Bernardo (violão), Luiz Guello (percussão), Murilo O’Reilly (percussão), Natan Marques (violão), Teco Cardoso (sopros) e Zeca Assumpção (baixo). Em todas as cidades visitadas eles tiveram um sucesso fabuloso de público e despertaram um grande interesse da imprensa e da mídia locais.

Lula Barbosa já fez shows em várias unidades do SESC, teatros, Feiras, Clubes, Bares, Convenções, e participa em parceria de projetos culturais com vários artistas da MPB, participando de Festivais de Música ora concorrendo como intérprete ou compositor, ora como jurado, ou como artista convidado para os shows de encerramento. Suas participações mais importantes foram no Festival dos Festivais em 1985 com Mira Ira (2º lugar e melhor arranjo) e no último Festival da Globo em 2000 com Brincos (prêmio de aclamação popular) linda musica de autoria de Amauri Falabella.

Em 2008 retomou o trabalho em parceria com Miriam Miràh e Mário Lucio Marques, formando a Tribo Mira Ira. Gravaram o CD Viajar e fizeram shows de lançamento no interior do estado de São Paulo, com um projeto patrocinado pelo Programa de Ação Cultural da Secretária de Cultura.

Nos últimos anos Lula tem participado intensamente do projeto Sarau Chama Poética idealizado e produzido por Fernanda Almeida Prado. Eles fazem apresentações na Casa das Rosas, Museu da Língua Portuguesa, Biblioteca de São Paulo e SESCs.
Lula completou 30 anos de carreira e já está com dois novos CDs, lançados.

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

ROBERTO BACH - A COLINA DOS CAVALOS FORTES


Mais um disco que vaga por aí perdido dentro do cenário musical brasileiro infelizmente, Roberto Bach é um fantástico artista que precisa e merece uma grande oportunidade para mostrar seu rico trabalho. A Colina dos Cavalos Fortes tem forte influência da música medieval e artistas renascentistas, dessa mesma fonte beberam Ian Anderson lider do Jethro Tull, Focus entre outros,   mas infelizmente essa é a sina de vários artistas talentosos no Brasil, um país que muitas vezes não dá o devido valor a sua riquíssima cultura.
 “Uma viagem ao trovadorismo da França medieval.” Assim o músico Roberto Bach resume sua linha de trabalho. Menestrel que vive em Vitória da Conquista ((terra de Elomar) na Bahia.
“Este é o último disco de uma trilogia iniciada em 2000, com Oliveira, seguido de 'Pequeno Concerto Campestre', de 2006, que seguem a linha do trovadorismo, de inspiração medieval e de cantores renascentistas”, explica Bach. Para ilustrar o álbum, Bach, que é pintor Naif, fez algumas telas alusivas ao tema do disco, que conta a história de Canudos. As telas estão expostas na Universidade São Paulo (USP) de São Carlos.
Com formação erudita, Bach faz uma espécie de ponte entre e Idade Média e Nordeste do Brasil. Por isso, seu trabalho é visto como integrante do Movimento Armorial, criado pelo escritor Ariano Suassuna nos anos 70, que unia as tradições das artes populares e suas raízes medievais. Roberto Bach trabalhou com Egildo Vieira, flautista do Quinteto Armorial, e dividiu o palco com músicos como Elomar, Chico César, Sergio Sampaio entre outros. Além dos três álbuns da trilogia, gravou um quarto CD, 'Os Sertões', um disco de músicas regionais feito sob encomenda. Seu trabalho recebeu elogios de escritores como José Ramos Tinhorão e Assis Ângelo, além do guitarrista Jimmy Page quando se apresentou em Lençóis (BA).


RECOMENDADÍSSIMO !!!!!!!!!!!!!
1 Cantiga De Escárnio
2 Rainha Dos Menestréis
3 A Colina Dos Cavalos Fortes
4 Coração Sioux
5 Das Nascentes
6 Donzela Vestida De Verde
7 O Gato
8 O Terceiro Túmulo
9 O Lobo Bobo Written-By – Sandoval Flores
10 Cantiga Do Adeus 


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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

ISA TAUBE - FLOR DA LUA



Isa Taube graduou-se em regência em 1990 pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Em 1990, foi premiada com uma bolsa de estudos pela Berklee College of Music (Boston - EUA), onde especializou-se em canto.
Nesse período de estudos, Isa teve aulas de canto com Ana Maria Kieffer (Campinas / 1991), Milli Bernejo (Boston, EUA / 1990-1991), Sharon Brown (Boston, EUA / 1990-1991), Niza de Castro Tank (Campinas / 1984-1986).
Também teve como mestres, porém em outras áreas de estudos da música, Marcos Tadeu (Flauta), Henrique Gregori e Moacir del Pichia (Regência), Rafael dos Santos e Fulvia Escobar (Teclado), Ricardo Goldemberg (Orquestração), Achile Picchi (História da Música), Daminiano Cozzela (Harmonia e Arranjo) e José Gramany (Arranjo).
Como interpréte de Jazz e MPB, apresentou-se em inúmeros shows no Brasil e EUA:
  • Desde 1988 - Apresentações em casas noturnas (Campinas e Região);
  • 21/06/1989 - Lançamento do LP "Bar Ilustrada Vol. 1" (Centro de Convivência, Campinas);
  • 08/05/1990 - Show "Roberto Sion e Combo in Concert" (Centro de Convivência, Campinas);
  • 13/10/1990 - Show "Solar Trio e Isa Taube" - Galleria Music (Galleria Shopping, Campinas);
  • 22/03/1991 - Show "Os Invasors Band" - The Ritz Carlton Hotel-Benefit Gala (Boston, EUA);
  • 08/03/1992 - Show "Projeto Novas Cantoras" (Bar da Praia, Jaguariúna);
  • 18/06/1992 - Lançamento do CD "Isa Taube" - Projeto Adoniran Barbosa (Teatro Fernando Azevedo, São Paulo);
  • 15/04/1997 - Lançamento do CD "Isa Taube" (Centro de Convivência, Campinas);
  • 1º/08/1997 - Show "Encanta Campinas" (Centro de Convivência, Campinas);
  • 26/08/1997 - Lançamento do CD "Isa Taube" - Projeto Galleria (Galleria Shopping, Campinas);
  • 08/05/1999 - Projeto "Café com Leite" (SESC Pompéia, São Paulo).
Durante 15 anos, Isa Taube foi integrante do Grupo Anima, participando como cantora solista em importantes programações pela América do Sul e América do Norte:
  • Outubro e novembro de 2006 - Turnê do CD "Espelho", promovida pela Petrobras (15 cidades do Brasil);
  • Outubro e novembro de 2005 - Turnê "Sonora Brasil", promovida pelo SESC (63 cidades do Brasil);
  • 23 e 24/09/2001 - Lançamento do CD "Especiarias" (Centro de Convivência, Campinas);
  • Março de 2001 - Turnê pelos EUA (Los Angeles, Portland, Dallas e Miami);
  • Outubro e novembro de 2000 - Turnê pelos EUA (Long Island, Nova York, St. Louis, Washington, Bois Vermillion e Chicago);
  • Julho de 2000 - Lançamento do CD "Especiarias" (32º Festival da UFMG, Diamantina, MG);
  • 12/01/2001 - Show no Rock in Rio - Tenda Raízes;
  • 19, 28 e 29/06/2000 - Lançamento do CD "Especiarias" (Teatro Alfa Real, São Paulo);
  • Junho de 2000 - três shows na Universidade de Massachussetts (Amherst, EUA);
  • Julho de 1999 - Turnê Sonora Brasil, promovida pelo SESC (Maceió, Recife, Caruarú, Garanhuns, Arco Verde, Petrolina, Juazeiro do Norte, Iguatú, Fortaleza, Sobral, Macapá, Belém, Campo Grande, Florianópolis, Maringá e Curitiba);
  • 20 e 21/03/1998 - Lançamento do CD "Espiral do Tempo" (A Casa, São Paulo);
  • 08/03/1998 - Show "Mundano" (Centro de Convivência, Campinas);
  • 24/10/1997 - II Festival Internacional de Música Antiga e Tradição Oral (Teatro da Federação Espírita, Curitiba-PR);
  • 19/09/1997 - Lançamento do CD "Espiral do Tempo" (Centro de Convivência, Campinas);
  • Outubro de 1996 - I Festival Internacional de Música Antiga e Tradição Oral (Teatro da Federação Espírita, Curitiba-PR);
  • 07/12/1994 - Lançamento do CD "Trilhas" (Centro de Convivência, Campinas);
No total, foram 15 anos de grupo, totalizando 5 CDs, 1 DVD e centenas de apresentações pelas Américas.
Em paralelo à sua carreira como cantora, Isa Taube atua desde 1989 no ensino de canto popular.

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

SOCORRO LIRA - CANTIGAS

Maria do Socorro Pereira nasceu no Sítio Silva, Município de Brejo do Cruz, sertão da Paraíba, em 30 de Janeiro de 1974. Filha da artesã Benedita Pereira e do comerciante José Cassimiro Neto, adotou o nome Socorro Lira por causa do pai, conhecido por Zé Lira. Tem 6 irmãos e 3 irmãs.

Morou na zona rural até os 14 anos, com a mãe, onde cursou a primeira fase do primeiro grau. Quando criança, ocupava seu tempo livre, junto às demais crianças do lugar onde morava, inclusive os irmãos e irmãs, com banho de açude e de riachos, caça, pesca e brincadeiras.

Sempre teve uma grande identificação com a vida simples do campo, traço que ainda conserva com muito zelo. Desde cedo queria ser cantora. Ouvia, pelo rádio, (rádios AM da região, única fonte de informação de que dispunha) Luiz Gonzaga, Jakson do Pandeiro, Clara Nunes, Marinês, as cantorias de viola.

Aprendeu com a família,  que gostava de ouvir, no rádio ou nos "forrós" que aconteciam nas redondezas, a gostar das expressões culturais do lugar e da região.

Em 1985 foi morar na cidade (Brejo do Cruz), com o pai, para continuar os estudos. Desde cedo também trabalhou como artesã (acabamento de rede, principal atividade econômica da região). Na cidade, integrou o movimento juvenil da igreja católica (Pastoral da Juventude do Meio Popular PJMP). Fundou, junto a outros colegas, o grêmio estudantil do colégio onde estudava, onde participou da política estudantil.

Algum tempo depois começou trabalhar como professora da primeira fase do ensino fundamental, no sítio onde nasceu. Depois numa escola da periferia da cidade. Ajudou a fundar o sindicato dos funcionários municipais de Brejo do Cruz e se envolveu com atividades educativas e de formação política com educadores e educadoras, jovens, durante o tempo em que permaneceu em Brejo do Cruz.

Poetisa, compositora, intérprete, Socorro é também pesquisadora e produtora cultural, tendo em sua biografia a autoria do projeto Memória Musical da Paraíba que rendeu frutos importantes como os CDs Pedra de Amolar (2004) e Ciranda, Coco-de-Roda e Outros Cantos (DP -2003).
Viaja pelas várias regiões do país, apresentando-se em teatros, feiras e amostras de arte e cultura. Fez a Trilha sonora do curta-metragem A Espera (2003), de Vera da Luz, e excursionou pela Europa, recebendo o Prêmio Europa 98 da “Associazione Sanza Frontiere” (Itália), por seu trabalho musical, bem como por sua participação na vida social, política e cultural do Brasil, a partir do seu Estado, a Paraíba..

Cantigas. Primeiro CD autoral da artista, apresenta uma nova compositora inciando uma promissora carreira que, de forma independente, faria a diferença no cenário da música brasileira originária do Nordeste.  

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sábado, 19 de dezembro de 2015

ANTONIO PEREIRA - LUZ DE LAMPARINA


Antonio Pereira é compositor e cantor amazonense e tem quatro CDs gravados, intitulados “O Lago das 7 Ilhas”, “Estrada de Barro”, “Lendas” e o mais recente “Luz de Lamparina”. Ele começou os trabalhos em 1981 interpretando cantores como Zé Ramalho, Elomar, Milton Nascimento e outros. Após quatro anos de carreira começou a se unir a outros músicos e realizar shows, para grandes plateias.
Em 1985 participou no CD do projeto “Nossa Gente”. Foi vencedor do V Festival Universitário de Música. Participou, em 1988, do Festival de Artes e Ciências, na Bahia. Em 1989 gravou as primeiras canções de autoria própria. Em 1991 venceu o Festival da Canção de Itacoatiara. Gravou seu primeiro CD, em 1996. Em 2000, gravou o seu terceiro CD, o ‘Lendas’, com o apoio da Fundação Villa Lobos. No final do ano de 2013 lançou o CD “Luz de Lamparina”.
Quem conhece Antonio Pereira sabe de quem estou falando, musica de qualidade excepcional, poeta e cantador das matas, o Elomar das florestas
É esse Brasil que o Brasil não conhece !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
E tem muito Brasis esparramado pelo essa imensidão de BRASIL!

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

MARIA BETHÂNIA - MEUS QUINTAIS


No CD Meus Quintais, lançado pela Biscoito Fino, a cantora baiana Maria Bethânia reviveu momentos da menina que subia numa árvore do quintal na casa de seus pais, em Santo Amaro. “Ouvir o que ouvisse. Ternos de reis, sambas de roda, canto livre, a voz do vento, a voz que se guarda para sempre na fundura da intimidade”, disse a artista, contando que não sente falta da infância no interior, pois a carrega com ela. “Se eu consigo fazer um disco assim é porque isso tá em mim. Não fico saudosa. Eu vou pra Santo Amaro, e é igual. Sinto falta dos meus que já partiram… Mas ao mesmo tempo eu tenho eles tão vivos em mim”, revela.
Betânia ressalta ainda que a menina daquela época  ainda está viva nela. “A menina tá aqui e é ela quem faz tudo, essa criança, a caçula de Zezinho e Canôzinha – que sou eu – é quem tá aprendendo tudo e ensinando a mim”, observa.
“Meus quintais” também traduz seu conceito sobre os povos indígenas, que segundo ela são os verdadeiros donos do Brasil. “O índio me inspira. Me comove, me identifica. O índio não sai da minha cabeça. Tá no meu sangue. Eu acho que o índio é o dono da terra. Eles são o chão do Brasil”, afirma. As faixas “Arco da Velha Índia”, “Moda da Onça” e “Uma Iara” abordam essa temática. “O Chico César fez a música “O Arco da Velha Índia” com um dos versos mais bonitos que alguém já me dedicou então pedi a ele para dedicar a Rita Lee, porque a Rita tem a sabedoria da velha índia. E acho lindo ela ter o cabelo vermelho”, diz.
Já em “Moda da Onça” e “Uma Iara” Betânia quis trazer para o disco as lendas brasileiras, mas com uma coisa meio de criança. “O disco tem um lado criança ao mesmo tempo que tem a faixa “Mãe Maria”, que sou eu mesma. A mãe Maria que eu falo ali sou eu. Mas tem a criança. Por isso eu pedi pras crianças cantarem em “Folia de Reis”, desenharem na arte do encarte do disco, eu sinto que tem essa mistura”, observa a cantora. O novo álbum traz uma sonoridade principalmente acústica, com arranjos que vão desde apenas voz e piano na faixa de abertura, “Alguma Voz” (canção de Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro arranjada por André Mehmari) até formações maiores, como em “Folia de Reis”, de Roque Ferreira.
Bethânia ainda escolheu “Lua Bonita”, de Zé Martins e Zé do Norte, que diz conhecer desde criança, “Povos do Brasil”, de Leandro Fregonesi, que grava pela primeira vez, e “Dindi”, clássico de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira.
O álbum gravado em 2014 entre os trabalhos do show Carta de Amor e as celebrações dos 50 anos de carreira de Bethânia completados este ano teve uma espécie de complemento. “Quero usá-lo como um contraponto dos momentos grandiosos destes 50 anos, desde o show Opinião, quando estreei como cantora profissional, até aqui. É um contraponto para a vida em cena, a vitrine de ser uma cantora, a necessidade de viver em centros urbanos muito sofisticados, grandes”, explica Bethânia.
O CD começa e termina requintado com o piano de Mehmari e Wagner Tiso, respectivamente. ”No disco, eu faço eu, eu conto eu, viajo em mim, passo para o caboclo, viro Iara, saio, viro tapuia. Mas tem uma singeleza, uma naturalidade de cada um dos músicos. Eles iam realizando muito livremente, sem nenhuma pretensão de ‘ah, esse acorde’”, conta.

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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

NÁ OZZETTI - MEU QUINTAL

Quando Ná Ozzetti completou 30 anos de carreira, logo veio o desejo de fazer um projeto especial para comemorar a data. Convidou grandes amigos, parceiros e músicos para conceber Meu Quintal, CD totalmente inédito em sua belíssima interpretação, além da parceria efetiva em 11 das 12 composições. Com produção de Mário Manga, a cantora faz questão de dizer que o processo de criação é totalmente coletivo, com todos os músicos contribuindo na construção das canções.

Tanto os músicos como o processo de trabalho vêm do projeto anterior, o CD Balangandãs, onde a cantora apresentou repertório baseado em sambas e marchas gravadas nas décadas de 1930 e 1940. Os músicos daquele, e também deste trabalho, são Dante Ozzetti, Mário Manga, Sérgio Reze e Zé Alexandre Carvalho. A criação coletiva, onde todos contribuíam, foi baseada em pré-arranjos elaborados por Dante e Manga. Tudo era lapidado durante os ensaios até a concepção final.

As parcerias são capítulo à parte. Nomes que sempre a acompanharam em seus 30 anos de carreira e novos compositores. Com Luiz Tatit, com quem dividia o palco nos tempos do Grupo Rumo, onde inclusive começou sua carreira, fez quatro músicas, Meu Quintal, que dá título e abre o CD, Equilíbrio, Língua Afiada e Entre o Amor e o Mar, que fecha o disco. Com a poeta Alice Ruiz fez três composições, Baú de Guardados e Acordo de Amor, esta em parceria com Neco Prates, melodias criadas a partir das letras, além de Ser Estar, na qual ambas trabalharam letra e música.

Com seu amigo de longa data, Arthur Nestrovski, fez a música Tupi, inspirada num dos cachorros de Ná, que afinal habita o seu quintal. Já do universo de novos parceiros nasceram as músicas Onde a Vista Alcança, em parceria com o jovem compositor mineiro Makely Ka e Chuva, com a também poeta Carol Ribeiro. Além de A Velha Fiando, que apareceu quando praticamente já haviam definido o repertório do CD, de Dante Ozzetti e Luiz Tatit, Ná ainda reservou a surpresa da parceria com Zélia Duncan, gravando a canção Sobrenatural.

O CD Meu Quintal foi produzido, gravado, mixado e masterizado por Mário Manga, com finalização de Homero Lotito. A belíssima capa e identificação visual são de André Salerno, da TAO Criativo. A produção e coordenação do projeto de gravação foram de Luana Mendonça. O lançamento, divulgação e distribuição são do jovem e caprichoso selo Borandá.

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domingo, 13 de dezembro de 2015

CARLINHOS PIAUÍ - ESTRADAS E TERREIROS

Mais um lindo disco do nosso saudoso Carlinhos Piauí enviado pelo grande colaborador Ivan Matos.
Cantor e compositor nascido em Teresina (PÍ), influenciado por menestréis como Jackson do Pandeiro, Ivanildo Vila Nova, Luiz Gonzaga, Alceu Valença e outros defensores da cultura popular.
Carlinhos Piauí traz na bagagem a história do seu povo e seus costumes: as lendas, os folguedos, a alegria e o sofrimento de sua gente. Sua linguagem artística é o folclore das diversas regiões do Brasil: a peleja identificada pelo cordel e o palavreado do sertanejo.
Carlinhos  gravou o primeiro CD Conterrâneos em 1999 também já postado aqui no terra brasilis e em breve postarei os discos sertão de cabo a rabo 1 e 2.
Em 2001, Estradas e Terreiros. Ambos com a participação de renomados músicos, como Vidal Franca, Osvaldinho do Acordeom, Gereba, Kátia Teixeira, Julian Tirado, João Ba, dentre outros.
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sábado, 12 de dezembro de 2015

CLAUDIO NUCCI - CASA DA LUA CHEIA

Gravado no ano de 2000 através de uma lei municipal de incentivo à cultura, com apoio da Rio Arte e do Hospital Samaritano, só agora sai em outra edição, com distribuição nacional, pela Lua Discos/Azul Music, esta Casa da Lua Cheia, quinto disco solo de Cláudio Nucci. O ex-ex-Boca Livre (que recentemente anunciou sua volta ao grupo, no lugar de Zé Renato) mantém-se fiel ao estilo que o consagrou, ou seja, boas levadas de violão (muitos com cordas de aço), percussão leve e principalmente uma bela voz. Somando-se a isso, às vezes o charme de um acordeon ou de um flugelhorn. Abrindo o disco, Sapato Velho, um dos maiores sucessos do Boca Livre e que, por incrível que pareça, nunca havia sido gravado por Nucci. Tem também Toada, outro hit do conjunto vocal, mas a maioria das faixas é de canções inéditas – e boas, assinadas por Nucci ao lado de parceiros como Paulo César Pinheiro, Murilo Antunes e Cacaso. Como esperado, há um quê de rural no clima do disco, o que se percebe logo pelo nome das músicas: Mar de Mineiro, Carro de Boi, Raio de Luar, Suíte dos Bois, Baião Levado... Mas há algumas exceções à regra, como A Porca Torce o Rabo no Forrobodó, um animado arrasta-pé. Destaque também para o belo Choro Nordestino, com soluções melódicas e harmônicas inesperadas. A Suíte dos Bois também segue pelos modos e ritmos do Nordeste, juntando três "movimentos": Bela Cigana, Bela Mocidade e Som Meio Boi. Passeando por ritmos diversos, Nucci dá uma saudável unidade ao disco, sem cair na mesmice, graças também ao bom time de músicos que o acompanha ao longo das faixas. Estão aí incluindo craques como Paulo Bellinati, Guinga (violões e arranjos) Jorge Hélder (baixo) e Marcos Suzano (percussão), para citar – injustamente – só alguns. Nucci continua cantando muito bem, com sua voz de timbre doce, um repertório que não decepcionará aqueles que acompanham seu trabalho.(Nana Vaz de Castro)

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

ELOY FRITSCH - MYTHOLOGY

"Eloy Fritsch mostra seu grande talento para construir música eletrônica repleta de sentimentos... Eloy Fritsch compôs uma coleção impressionante de temas eletrônicos. Ele constrói melodias que nos levam para aventuras épicas de um passado distante e que evocam em nossa alma os sentimentos que refletem o melhor da condição humana." (Amazing Sounds Magazine – USA – 03/2004).
Neste excelente album Eloy mostra em musica temas relacionados a personagens folcloricos e mitologicos.
 
  1. The Creation
   2. Inti
   3. Assur
   4. Curupira
   5. Aphrodite
   6. Shiva
   7. Isis
   8. Asgard
   9. Atlantis
  10. Excalibur
  11. Kinich-Ahau
  12. Yang & Yin
  13. Quetzalcoatl
  14. Mermaids
  15. Jupiter

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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

ACORDAIS

Grupo paulistano de música regional.
As composições próprias têm aroma de casa do interior e adicionam ao seu pó de café influências de música caipira, moda de viola, chamamé pantaneiro, folia de reis, com pitadas de requinte de instrumentos como violoncello, piano e violão folk, sem deixar de lado os causos, por vezes contados ou cantados.
A brincadeira começou há alguns anos com um trio que botou à mesa voz, viola caipira e piano. Posteriormente, atraídos pelo cheiro do café, outros instrumentos foram se achegando.
Apresentações musicais (festivais, centros culturais, Sesc), contações de histórias para todas as idades e oficinas artísticas fazem parte das andanças do Acordais por esses tempos.
Átimo disco vale conferir !
Telefone 11 97667 4921

E-mail acordais@gmail.com

Facebook facebook.com/acordais

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ZE MODESTO - XILÓ


O compositor Zé Modesto lança seu segundo cd, Xiló, percorrendo novas paisagens sonoras, além das já apresentadas em seu primeiro álbum, Esteio (2004). Elementos do primeiro trabalho reaparecem em Xiló, como a preferência pelos ritmos brasileiros de origem popular e a poética religiosa permeando certas canções. A novidade fica por conta do conceito estético mais enxuto e cru. Xiló evidencia os instrumentos acústicos, explorando as veias sonoras da madeira em sua amplitude e singularidade.
De origem grega, o termo xilo significa tanto madeira como matéria. Zé Modesto funde estas idéias ao reverenciar a madeira como matéria sonora e poética, buscando a essência do som e das palavras em movimentos que vão do recolhimento silencioso diante dos mistérios da vida à expansão intensa do grito tribal.
Ao folhear o encarte, encontra-se a reverberação do conceito Xiló nas fotografias de Edward Zvingila. A obra fotografada é do artista argentino Carlos Bruna, que gentilmente cedeu ao compositor seus calados – verdadeiros bordados em madeira.
O repertório de Xiló alterna momentos distintos. O primeiro deles é uma clara homenagem à cultura popular brasileira por meio dos ritmos da congada, folia de reis, maracatu e ijexá, representados pelas quatro primeiras canções do álbum: “Esteira”, “Meio Mistério”, “Antífona” e “O que há”. O segundo, marcado por introspecção e recolhimento, é um convite ao silêncio e à escuta reflexiva, com as canções “Leitura”, “Desvãos”, “Sobrevida” e a instrumental “Para o Ernesto”. Em seguida, um momento festeiro, com os ritmos típicos das celebrações populares, como o boi do Maranhão, em “Bedô”, e o samba “Pirapora”, um tributo à Festa de Bom Jesus de Pirapora, no interior paulista. Para encerrar, uma convocação esperançosa à coletividade, representada no galope “Simbora” e na canção “Tribo”.
Zé Modesto divide a direção musical de Xiló com o violonista Jardel Caetano e a pesquisa sonora é realizada em parceria com os músicos que já o acompanham desde Esteio: o próprio Jardel Caetano nos violões e violas, assinando todas as bases harmônicas; Priscila Brigante, na concepção rítmica, percussão e efeitos; e Itamar Pereira, no contrabaixo. Os músicos convidados são: Adriana Holtz, no violoncelo; Juca Leite, clarinete; Maicira Trevisan, flautas e pífanos e Zé Gomes, nos violinos e rabecas. Nas interpretações, reaparecem algumas vozes de Esteio, como as de Ana Leite, Ceumar, Dalci, Marcelo Pretto, Renato Braz, Rubi e o próprio Zé Modesto, além das participações especiais do cantor Mateus Sartori, do grupo Nhambuzim e do cearense Zé Vicente.

Algumas canções

Antífona – Interpretada como uma calorosa prece por Ceumar, Antífona já contagiou o público nas apresentações de pré-lançamento de Xiló e nas andanças da cantora pelo Brasil. Em coro, como nas legítimas festanças religiosas, todos rogam a ‘Nossa Senhora, Mãe Preta do Paraíba’, que lhes conceda uma bênção, sob as notas certeiras das rabecas de Zé Gomes. A letra rimada, entoada por Ceumar com suavidade sentida, mexe com a sensibilidade dos que ouvem e convoca o canto.

O que há – Fechando o bloco de canções que homenageiam a cultura popular brasileira está O que há, uma antiga parceria com o músico e amigo Itamar Pereira. Numa levada de ijexá, interpretada com graciosidade por Ana Leite, a canção resgata o tom lúdico presente no cancioneiro popular. Os movimentos da criança empinando pipa são sentidos nas quebradas rítmicas e na percussão corporal de Priscila Brigante. Descortinam ao ouvinte a vastidão do imaginário.

Leitura – Introduzindo o momento introspectivo do cd, Leitura passeia por caminhos literários guiada pela voz firme e límpida de Dalci. Numa clara referência aos livros “Morte Feliz”, de Albert Camus, “O som e o sentido”, de José Miguel Wisnik e “Cem anos de solidão”, de Gabriel García Marques, a letra da canção exalta o entrelace perfeito entre a música e a literatura, em ritmo mourisco d’As mil e uma noites.

Desvãos – O belíssimo canto à capela de Mateus Sartori introduz Desvãos, canção enraizada em sentimentos profundos e inerentes à condição humana, como o amor, a solidão e a angústia. A voz de Mateus percorre os desvãos e salta em largas amplitudes, acompanhada pelo violão impecável de Jardel Caetano, fazendo brotar sensações sonoras tão singulares quanto os versos do poema-canção.

Sobrevidas – De título e inspiração marcadamente urbanos, Sobrevidas apresenta cenas cotidianas sob o peculiar olhar do compositor, tendo como fio condutor figuras de linguagem que imprimem peculiaridade ao rotineiro. Os versos ‘a multidão sem chão peneirando o sol que quara suas vidas’ ou ‘a imagem de mulher nua na colher dentro da marmita’ exemplificam o poder imagético da canção, reforçado pela apurada interpretação de Rubi.

Pirapora – No samba Pirapora encontramos o compositor-pesquisador dando sua própria voz para anunciar a origem do samba paulista. É dos interiores que ‘brotam memórias de se contar’ e cantar: vem de Bom Jesus de Pirapora a inspiração para este samba. Partindo das raízes africanas do samba paulista e passando pelos ‘cateretês dos caipiras’, Pirapora chega aos barracões onde se reuniam os negros expulsos das celebrações católicas, numa denúncia-homenagem lúcida e bem-humorada.

Tribo – É com pulsação tribal que Xiló se despede. Do fundo da terra, no grito da alma, de mãos dadas e pés descalços, Tribo convoca a coletividade na voz estandarte de Renato Braz. Em ritmo crescente, acompanhamos o batimento cardíaco da percussão de Priscila Brigante, levantamos todos da mesa, já alimentados, e saímos em gigantesco abraço festejando os gêneros brasileiros, as celebrações populares e os necessários recolhimentos propostos por Zé Modesto.

Cristiane Fernandes Leite

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sábado, 28 de novembro de 2015

ZE MODESTO - ESTEIO

Zé Modesto, paulistano, formado em História pela Universidade de São Paulo atua há doze anos como professor. Entende-se melhor na vida quando umbricado em música e poesia. Amante, apreciador e estudioso da canção brasileira, tendo os choros antigos, os sambas e as serestas desde muito cedo tomado conta de seus ouvidos, soando diariamente ora do clarinete de seu pai, ora do violão tenor do velho Duca, avô querido, fazedor de quadrinhas, a quem dedicou o CD de estréia "Esteio".

É a simplicidade que Zé Modesto persegue na arte. Dessa busca vem o gosto pelos cantos de trabalho, benditos, ladainhas, capoeiras e folias. Daí o encontro com as Adélias, Guimarães e Bitucas, esteios do universo mineiro, principal manancial de sua criação, que mistura com os sambas das antigas e as tonalidades urbanas indissociáveis de sua alma paulistana.

Um vôo panorâmico sobre Esteio
por Cristiane Fernandes

ESTEIO está cheio de estórias... à maneira mineira de Guimarães Rosa, presença poética marcante, especialmente em Diadorando. Composta em tons roseanos, expressa o garimpeiro cuidadoso das palavras nos Campos Gerais da poesia. É lá que este contador de histórias e estórias busca aprumar sua vista. Além de bela paisagem para os olhos, a canção, na voz da cantora Ceumar, encanta a alma com delicadeza e suavidade. É assim, em meio a mais pura poesia, que iniciamos nossa travessia por um sertão musical que une com maestria desvãos de um chão árido e veredas límpidas, margeadas por altos buritis em busca de céu e luz.

Em ESTEIO, o sertão é vasto e sem fronteiras. Ao lado da prosa poética tipicamente mineira, encontramos também o lirismo ibérico melodioso, embalando Estrada, canção interpretada pela cantora Anunciação. O tempo bom de colheita cantado em Estrada, em nada destoa do tempo de lamentos, cantado em Deserto, por Renato Braz, vencedor do último Prêmio Visa, versão cantores. A textura grave da voz irretocável de Renato e a melodia incidental Cantemos a Jesus, de tradição popular católica, tornam macia a caminhada deserto adentro.

Em seu profundo mergulho no interior do sertão humano, Zé Modesto colhe luz e breu e transforma um e outro em poesia. Não são apenas estórias a habitar Esteio. A estrada aqui é iluminada também por Estrelas, samba-canção composta a partir de um poema de Ernesto Cardenal, poeta nicaraguense. Com Estrelas, passamos da poeira do sertão à poeira dos Cânticos Cósmicos, dos morros das gerais aos morros cariocas.

O samba de raiz dos mestres Elton Medeiros e Paulinho da Viola, sopra seus ventos em Do Amor, com predominância da poesia metalingüística. Zé Modesto propõe-nos uma reflexão sobre a arte que ordena o caos profundo da existência e também sobre o amor guardado na memória retinta das cores. E já que estamos falando de amor, deitemos olhos e ouvidos sobre Prece, interpretada por Dalci, cantor e compositor de extrema sensibilidade e requinte musical. A reiteração melódica e poética da canção insere-nos em outros espaços. Em Prece, somos levados aos vãos dos degredos e, desorientados, navegamos por leitos densos. A interpretação deste novo cantor convida-nos à rara possibilidade de reverenciar o silêncio, condição indispensável para fazer brotar essências. Este tom reflexivo aprofunda-se ainda em Calendário, parceria com o ator e poeta Gero Camilo e em O ciclo da lua cujo arranjo de Chico Saraiva (vencedor do último Prêmio Visa, versão compositores) e o veludo da voz de Juçara Marçal dialogam de forma ímpar.

Finalizando o cd, temos o lado eclético do compositor na variedade rítmica. O anel do cirandeiro é um xote que conta com a participação especial de Lula Alencar na sanfona, com a vivaz interpretação de Marcelo Pretto, do grupo A Barca, e de Ana Leite, cantora que alia a técnica vocal à espiritualidade própria da música popular brasileira. Tem jeito não, uma rumba-brasileira iluminada pelo trombone de Alê Arruda, trata com leveza e ironia temas contemporâneos, abrindo caminho, com seu humor irreverente, à linguagem lúdica de Camisa Vermelha, abrilhantada pelas sutilezas da interpretação do cantor Rubi. “Desilhados” e em companhia de um lalaiá entoado em coro, finalizamos o cd com o que na verdade é o início de um sorriso aberto, daqueles raros.


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Contribuição maravilhosa do trovador dos goiases Ivan Mathos a quem deixo meus agradecimentos.

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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

TERRAMERICA

Grupo brasileiro com quase 30 anos de trajetória musical. Tem raízes fincadas no Brasil e na América Latina, que se misturam para formar uma síntese da musicalidade sul-americana.
O Grupo Terramérica é formado por: Ademar farinha (violão, viola caipira, quenas, zampoñas e arranjos), Chicão (voz, charango e violão), Nelson Lucas (voz, flauta transversal e congas) Silvio Luna (voz, violão), e Pedro Luna (bombo legüero e percussão). Como integrantes de algumas formações, aparecem: Claudia Lemos e Jara (integrante do grupo Raíces de América).
O grupo teve como convidados em seu último CD (Boi do Brasil) os intérpretes Miriam Mirah, ex-vocalista do grupo Tarancón, e o violeiro Dércio Marques.

1 - Canção para Porto Seguro
Déo Lopes
2 - Noite sendo
Hermelino Neder - Claus Petersen - Dulce Maltez
3 - Quero
Thomaz Roth
4 - Jardim da Fantasia
Paulinho Pedra Azul
5 - Cueca de los pañuelos
Isabel Parra
6 - Réquiem para o verde
Paulinho Rodrigues
7 - Patativa
Ares de Amâncio
8 - Dolências
Popular do Equador
9 - Carranca
Eduardo Simplício

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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

AMAURI FALABELLA - 2009


Vencedor em 2000 do prêmio Especial do Júri Popular no Festival da Música Brasileira da Rede Globo, quando sua canção Brincos recebeu 60% da votação, Amauri Falabella canta coisas em que acredita e da maneira que gosta. Com forte influência de variados estilos musicais como o de Elomar, Xangai, Vital Farias, Vidal França e Dercio Marques, hoje é considerado pela critica como um “Trovador”. Seu primeiro cd “Ciranda Lunar”, um sonho acalentado por mais de vinte anos, foi produzido por ele mesmo com requinte e qualidade técnica profissional, onde vem a tona todo o lirismo e suavidade de suas canções. Já no segundo cd com título “Violeiro Urbano” (Já postado aqui no blog) Amauri Falabella segue a trilha de Ciranda Lunar com o diferencial de que, agora, o cantor e compositor demonstra sua grande paixão pela viola caipira. Fiel às raízes da música brasileira, prima pela riqueza dos arranjos e pelo traço comum que une todas as músicas: o respeito à natureza e o amor às coisas simples e verdadeiras. A faixa que dá nome ao cd explica seu apego à viola caipira e o próprio titulo, pois Amauri sempre viveu na cidade grande, “mas sente uma coisa esquisita quando pega a viola” porque “sou passarinho sonhador, fiz meu ninho numa estrela, levo no bico pra longe toda a dor”... e utiliza a força desse instrumento popular, lembrando que seu timbre tem conquistado muita gente, mesmo nas grandes cidades.

Sobre o álbum:
Não precisamos ir até a Casa dos Carneiros, reduto do Mestre Elomar Figueira Melo, para ouvirmos uma cantoria com o que há de melhor. Aqui nos palcos de Guarulhos temos Amauri Falabella, um representante que consegue buscar, em meio ao caos urbano, a simplicidade da vida do campo embutido em suas melodias e poemas, transformados em verdadeiros suplementos para nossa cultura.
            Para refrescar a memória dos leitores desta coluna, Amauri Falabella foi vencedor do prêmio Especial do Júri Popular do Festival de Música Brasileira da Rede Globo no ano 2000.
            Com três CDs na bagagem (Ciranda Lunar/2001; Violeiro Urbano/2005; Amauri Falabella/2009), o artista acabou de lançar em agosto desse ano o álbum de nome de Parceria. “Eu gosto muito dessa palavra e dessa ideia”, diz Falabella.
            Para ouvir e mergulhar na obra desse artista é necessário abrir o coração, fazer uma reflexão de vida e buscar o belo e bom que existe em nós. Não é todo dia que se ouvi uma cantoria com tanta qualidade poética, harmônica e instrumental. Amauri traz em suas veias o sangue dos grandes cantadores, pois bebeu e confraternizou com os mestres Elomar, Xangai, Vital Farias, Vidal França e o inesquecível Dercio Marques.
            Neste disco, “Amauri Falabella”, vem com dez músicas. Na primeira canção, Cilada (Amauri Falabella), o artista exala poesia e diz, numa cantiga simples, que vai prender e conquistar o coração da amada. Um dos temas mais cantados por todos os cantadores, a lua, é tema central. A canção que nos faz viajar pela imensidão dos versos e transforma o amor em poesia é a bela Cantiga de Lua (Amauri Falabella), o artista tem aqui a primeira participação especial de Daniela Lasalvia, que empresta a sua voz nessa cantoria.
            Ciranda Lunar (Amauri Falabella) é uma regravação. Em suas metáforas o artista diz querer ser uma árvore milenar, afirma que a verdade da vida é morrer e depois renascer semente de lua. Daniela volta a emprestar sua voz e juntos cantam a poética e fascinante Índia Lua (Pereira de Manaus) e a Seja Como For (Chico Branco), uma cantiga enluarada, cheia de vida, que nos faz crer no bom do viver, na verdade da amizade e no amor eternizado na natureza.
Na sexta faixa, a viola vem anunciar que a lua é a Bela Rainha da Noite (Amauri Falabella) e mais uma vez a voz de Dani Lasalvia ilumina os versos da canção. Nas rodas em noites de luar, cantigas como Catavento (Amauri Falabella) são propícias para a grande comunhão, todos cantam, batem palmas, seguindo o ritmo da batida do coração.
            “Eu canto o que é preciso” é o que diz os versos de Trilha (Amauri Falabella/Vidal França). A primavera é cantada magistralmente em dueto com Dani Lasalvia, na canção Cinza e Rosa (Amauri Falabella). Para fechar este CD, Amauri descreve a importância da água para vida em todas as suas formas, em Vida de Água (Amauri Falabella).
Disco mágico!
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terça-feira, 24 de novembro de 2015

SERGIO AUGUSTO - SOBRE OS TRILHOS

O cantor, compositor e violonista Sérgio Augusto têm historias e experiências na estrada musical. Um compositor talentoso e músico, arranjador criterioso. Quando criança seus prazeres lúdicos era instrumento musical. E na adolescência após ouvir pela primeira vez as musicas de Chico Buarque encontrou motivação e referencial para começar compor.
Tem canções gravadas por Toquinho, Lula Barbosa, entre outras. Suas principais parcerias são com Tom Zé, Elifas Andreatto, Edu Santana e Juca Novaes.
As canções: Brasilidade, A mão do tempo, Oração ao Mar, Quando um amor termina, Descoberta e tantas outras receberam inúmeras premiações em festivais de música pelo Brasil. Tornando Sérgio um dos maiores vencedores de festivais de todos os tempos. Ele pegou gosto pelos eventos que em 1999 montou o site: Festivais do Brasil e presta consultoria para os Festivais. Ele é arranjador e produtor de cds, especialmente os de festivais. Dentre os mais de 40 Cds de festivais que produziu destacam-se os CDs: “Viola de todos os cantos” da Eptv (Rede Globo do interior de São Paulo e Sul de Minas), Festival de Avaré-SP (vários), Ilha Solteira-SP (vários), Itumbiara (GO), Jales e do Femp de São José do Rio Pardo – SP e muitos outros.

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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

RENATO BRAZ - 10 ANOS


O início de carreira foi tocando bateria e cantando em bares e casas noturnas de São Paulo.

Participou de diversos festivais de música por todo o país.

Apresentou-se em shows ao lado de Luiz Melodia, Antônio Nóbrega e Ney Matogrosso, entre outros artistas.

Em 1996, lançou o CD "Renato Braz", com as faixas Anabela" (Mário Gil e Paulo César Pinheiro), "Bambayuque" (Zeca Baleiro), "Retirantes" (Dorival Caymmi), "Estrela da terra" (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro), "7x7" (Guinga e Aldir Blanc), "Pagã" (Chico César), "Passarinheiro" (Jean Garfunkel e Pratinha) e "Meu drama" (Silas de Oliveira e Joaquim Ilarindo), entre outras. O disco contou com a participação de Sizão Machado, Mário Gil, Laércio de Freitas e de Mônica Salmaso na faixa "O porto", de Dori Caymmi.

No ano seguinte, o CD "Renato Braz" foi indicado para o Prêmio Sharp, na categoria Revelação.

Em 1998, lançou o CD "História antiga", contendo as canções "Flor da Bahia" e a faixa-título, ambas de Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro, "Do pilá" (Jararaca), "Acauã" (Zédantas), "Luz do cais" (Mário Gil), "Chora coração" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), "Sentimental" (Chico Buarque), "O amor" (Caetano Veloso, Ney Costa e Vladimir Maiakovski) e "Na ilha de Lia, no barco de Rosa" (Edu Lobo e Chico Buarque). O disco contou com a participação de Dori Caymmi (arranjos e violão) e dos músicos Sizão Machado e Toninho Ferragutti. Nesse mesmo ano, participou como cantor do disco de Eduardo Gudin "Notícias dum Brasil - Pra tirar o chapéu", ao lado de Mônica Salmaso, Márcia Lopes e Luis Bastos.

Em 2001, lançou o CD "Outro quilombo", com as faixas "Okolofé" (Wilson Moreira), "Quero ficar com você" (Caetano Veloso), "Casinha feliz" (Gilberto Gil), "Dulcinea" (Jacques Brel e Mitch Leigh), "Segue o teu destino" (Sueli Costa e Ricardo Reis), "Na ribeira deste rio" (Dori Caymmi, sobre poema de Fernando Pessoa) e ainda o hino comunista "L'internationale" (Degeyter e Pottier), além da faixa-título, de autoria de Mário Gil e Paulo César Pinheiro. O disco contou com a participação de Dori Caymmi (voz e violão na faixa "Na ribeira deste rio").

Pelo CD "Outro quilombo", foi contemplado com o o Prêmio Visa/Edição Vocal, em 2002, o que lhe valeu a gravação, nesse mesmo ano, do CD "Quixote", no qual registrou as músicas "Disparada" (Geraldo Vandré e Téo de Barros) e "Canto das três raças" (Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro), entre outras.

Gravou participações como percussionista em trabalhos de outros artistas.

Em 2003, fez show de lançamento do CD "Quixote" no Centro Cultural Carioca (RJ). Foi o vencedor do Prêmio Visa de MPB, na categoria Melhor Cantor. Apresentou-se no Teatro Café Pequeno (RJ), pelo projeto "Prêt-à-Porter", dirigido por Sergio Natureza. Ainda em 2003, participou, ao lado de outros artistas, do disco em homenagem aos 60 anos de Clara Nunes, "Um ser de luz - Saudação a Clara Nunes", interpretando as faixas "Menino Deus" (Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro) e "Nação" (João Bosco, Paulo Emílio e Aldir Blanc). Gravou também no CD "Só canção", da letrista Cristina Saraiva.

Em 2004, foi tema de um especial na Rádio Nacional, no qual contou detalhes de sua carreira, inclusive sobre a gravação de um disco nos Estados Unidos pelo selo do saxofonista americano Paul Hinter.

Em 2006, lançou o CD “Por toda a minha vida – As canções de Jean e Paulo Garfunkel”, com as canções “As águas sempre vão”, “Aconteceu de eu me esquecer”, “Em suma”, “Contumaz”, “Soldadinho de chumbo”, “Flor do trovão”, “Calcanhar de Aquiles” e “Menino quieeto”, todas de Jean Garfunkel e Paulo Garfunkel, “Avenida São João” (Jean Garfunkel, Paulo Garfunkel e Jaime Prata), “Por toda a vida” (Jean Garfunkel) e “Mágoa” (Paulo Garfunkel), além da adaptação da “Marcha Nupcial”, de Richard Wagner, assinada por Jean Garfunkel e Paulo Garfunkel. O disco contou com a participação especial da Banda Mantiqueira (na faixa “Calcanhar de Aquiles) e da cantora Monica Salmaso (na faixa “Soldadinho de chumbo”).

Em parceria com Zé Renato, lançou, em 2010, o CD “Papo de passarim”, gravado ao vivo no Teatro Fecap (SP). No repertório, “Ponto de encontro” (Zé Renato e Milton Nascimento), “A hora e a vez” (Zé Renato, Claudio Nucci e Ronaldo Bastos), “Papo de passarim” (Zé Renato e Xico Chaves), a faixa-bônus “Canção cubana” (Zé Renato) e ainda a faixa “Sem fim” (Novelli e Cacaso)/”Anima” (Zé Renato e Milton Nascimento, além de “Desenredo” e “Rio Amazonas”, ambas de Dori Caymmi e Paulo Cesar Pinheiro, “Um novo amor chegou” (Wilson das Neves e Paulo Cesar Pinheiro), “Kid Cavaquinho” (João Bosco e Aldir Blanc)/”De frente pro crime” (João Bosco e Aldir Blanc), “O dia em que o morro descer e não for carnaval” (Wilson das Neves), “A saudade mata a gente” (João de Barro e Antonio Almeida), “Capoeira de Arnaldo” (Paulo Vanzolini), “Panelada de bochecha” (Ary Monteiro e Raymundo Evangelista), “Adiós felicidad” (Ela O'Farril). Os dois artistas dividem, neste trabalho, vocais, violões, percussões e direção musical, e contam com a participação do baixista Sizão Machado. O disco teve produção musical de Homero Ferreira e direção de produção de Memeca Moschkovich e Carolina Gouveia.

Em 2012, participou, ao lado de Claudio Nucci e dos grupos Boca Livre e Cobra Coral, do espetáculo musical “Semente”, concebido e dirigido por Cláudia Brandão e Marcio Borges. Com arranjos assinados por Wagner Tiso, Maurício Maestro e Túlio Mourão, o espetáculo contou com a participação da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, sob a regência do Maestro Marcelo Ramos, da Companhia de Dança Palácio das Artes, de Helena Borges e do Coral Infanto-Juvenil Palácio das Artes. Nesse mesmo ano, lançou o CD “Casa de morar”, com as canções “Desafio” e “Coração sem saída”, ambas de Dori Caymmi / Paulo César Pinheiro, “Essa moça” (Mário Gil e Paulo César Pinheiro), “Angola” (Theo de Barros e Paulo César Pinheiro), “O centauro” (Paulo César Pinheiro), “Trentina” (Celso Adolfo), “Durango Kid” (Toninho Horta e Fernando Brant), “O primeiro fole” (Marcelo Jeneci e Zé Miguel Wisnik), Por um fio” (Fred Martins e Marcelo Diniz), “Santa Clara” (Claudio Nucci e Cacaso), “Relento” (Simone Guimarães e Cristina Saraiva), “Febril” (Gilberto Gil), “Papo de Passarim” (Zé Renato e Xico Chaves), “Canção ninar para Dora” (Guilherme Neves), “Sem fim” (Novelli e Cacaso), “O trenzinho do caipira” (Villa-Lobos e Ferreira Gullar)  e a faixa-título (Claudio Nucci e Cacaso).

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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

JULIA VARGAS

"Júlia Vargas é dona de uma gloriosa voz... nos últimos anos tenho visto poucas cantoras com tanto potencial como o da Júlia, ela vai dar muito o que falar."
Milton Nascimento

 

Interpretações únicas de canções velhas e novas, inscritas nos mais variados territórios: blues, canções, sambas, regionalismos...

Júlia Vargas é cantora, bailarina e percussionista, em intensa atividade nas cenas musicais do estado do Rio de Janeiro, e se prepara para lançar seu segundo CD solo. Nascida em Cabo Frio e residente na cidade de Niterói, desde a infância se dedica ao exercício de sua expressão, seja com movimentos e ritmos, dançando ballet pelo Teatro Municipal (RJ), ou pela escola de dança contemporânea de Deborah Colker, seja com sua voz e grandes interpretações de inúmeros artistas e compositores... atuou também na Cia Mulungo, e nos últimos dois anos faz participações em duas bandas, a Giras Gerais de Niterói, e o Nó Cego, de Nova Friburgo.

Júlia Vargas é de família de músicos. Evandro Terra, o pai, é cantor e compositor, e sua mãe, Selemar Vargas, maestrina e regente de coral, além de ter irmãos, primos, tios, todos terem forte veia musical. Maurílio Santos, seu avô hoje com 90 anos, foi trompetista de renome internacional e é uma referência do instrumento no Brasil. Durante 37 anos integrou a Orquestra Tabajara, e já tocou com nomes como Roberto Carlos, Ella Fitzgerald, Wilson Simonal, entre outros gigantes...

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domingo, 15 de novembro de 2015

SIMONE GUIMARÃES - PIRACEMA

Neta do maestro e compositor Antônio Guimarães, foi criada num ambiente musical, ganhando seu primeiro instrumento aos sete anos de idade, um cavaquinho. Começou a se apresentar em eventos escolares e no Teatro de Arena de Santa Rosa do Viterbo. Em seguida teve aulas particulares de piano por quatro anos. Com 15 anos, mudou para Ribeirão Preto (SP), a fim de cursar o 2º grau, passando a estudar música no Conservatório Carlos Gomes. Mais tarde conheceu o compositor Milton Nascimento, que a convidou para cursar sua Escola Livre de Música, em Belo Horizonte. Depois de morar um ano em Belo Horizonte, voltou para Ribeirão Preto. Entrou para a universidade, tendo cursado História, Jornalismo e Letras, sem se graduar em nenhum dos cursos, ao mesmo tempo em que fazia apresentações em casas noturnas. No ano de 1990, gravou um clip das músicas "Gueto à Califórnia" e "Todas as mulheres do mundo" (ambas de Simone Guimarães) para a TV Globo do nordeste paulista. Em 1992 escreveu com Paulo Jobim, a trilha sonora do programa de TV "O canto da Piracema", produzido pela TV Globo, premiado com o troféu Libero Badaró. Em 1996 lançou seu CD, "Piracema", patrocinado pela Prefeitura de Ribeirão Preto para o projeto de despoluição do Rio Pardo. Ainda nesse ano, gravou, com os instrumentistas Olmir Stoker (Alemão) e Zezo Ribeiro, o CD "Cordas Versos Cordas". Transferiu-se em seguida para o Rio de Janeiro. Em 1997, gravou o segundo CD "Cirandeiro", recebendo duas indicações para o prêmio Sharp, nas categorias melhor cantora e melhor arranjo. Começou a ficar conhecida ao ter sua música "Cirandeiro", incluída na trilha sonora da novela da Rede Globo "A Indomada". Em 1999 lançou o CD "Aguapé", que contou com arranjos e direção musical de Maurício Maestro e participação especiais dos cantores Elba Ramalho, Ivan Lins, Danilo Caymmi e Zé Renato. Em um dos shows da cantora no Café Teatro de Arena (RJ), Milton Nascimento saiu da platéia para o palco, realizando uma participação não programada. Mílton Nascimento tornou-se uma espécie de "padrinho" artístico da cantora, convidando-a ano seguinte para apresentar-se ao lado dele na temporada do seu show "Crooner". Em 2001, lançou o CD "Virada pra lua", formado em sua maior parte por canções de sua própria autoria, como "Virada pra lua" (c/ Sérgio Natureza). Em 2003, ao lado de Maria Rita e Marina Machado, foi uma das cantoras convidadas por Mílton Nascimento para participar de seu CD "PIetá", tendo Simone participado na gravação de três músicas. Lançou o CD em show no Teatro Rival (RJ). Em 2007 lança o sexto CD, "Flor de Pão", onde canta composições próprias em parceria com Guinga ("Jogo de cumpadre"), Francis Hime ("Carta à amiga poeta"), Antônio Carlos Bigonha ("Flor de pão", "Confissão"), Kiko Conquentino ("Cem anos para amar"), além de uma composição da cantora Leila Pinheiro ("Minha Mangueira"), e a participação especial de Mílton Nascimento na música "Baião de câmara" (Thomas Saboga - Thiago Amud). Em 2010 grava o CD "Cândidos", no qual canta somente músicas do compositor cearence Isaac Cândido. Em 2012 Simone lança, em parceria com Cristina Saraiva, o CD "Chão de Aquarela", no qual cantam composições da dupla.
  1. Tamanduá (Olmir Stocker “Alemão”)
  2. Céu de Estio (Paulo Jobim – Danilo Caymmi – Ronaldo Bastos) w/ Paulo Jobim
  3. Canoa, Canoa (Nelson Ângelo – Fernando Brant) w/ Paulo Jobim
  4. Rocinha (Mário Martinez)
  5. Festa da Piracema (Simone Guimarães – Virgínia Amaral)
  6. Piracema (João Pacífico – José Márcio Castro Alves) w/ João Pacífico e José Márcio 
  7. Lambari (Instrumental) (Mário Feres)
  8. A Vida do Rio (Simone Guimarães – Virgínia Amaral) w/ Celso Sim
  9. Laranjeiras (Instrumental) (Simone Guimarães – Cristina Saraiva) w/ José Márcio 
  10. Felicidade (José Márcio Castro Alves) w/ José Márcio Castro Alves
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